O meu Mestre

O meu mestre

 

Sentado sobre a relva e pedras,

alivia suas dores de todas as eras.

O olhar terno deslumbrado,

para o alto era focado.

O convulsivo amanhã vislumbrado,

o longo manto a cobrir-lhe o corpo visualizado.

A dormência montanhosa estendida até o topo,

o silêncio do lago, fatos a testemunhar.

 A face rosada na tarde ao silêncio tudo guardar.

Sombras dormentes sobre as águas,

fluxos permanentes sustentando as aves.

Seus pés descalços calejados pelas claras águas do lago são banhados.

Sua longa caminhada dispensara a seus pés qualquer alívio na jornada.

Suas sandálias antes cravejadas, agora jazem penduradas.

Seu rosário largo e pesado, seus dedos leves a flutuar.

Parte repousado sobre a relva,

parte lapidado pelas águas,

tal qual picos banhados pela neve santidade,

como brancas pérolas no caminho de Santiago.

Cada conta que passa, uma oração sua mente perpassa.

Entre douradas nuvens filetadas,
o sol queimando feito fornalha,

apressa em terminar sua breve jornada.

Santas aves brancas no céu azul a voar,
tantas histórias de anjos a contar.

A suave brisa dos ventos a soprar,
um coração flamejante a pulsar.

Sua mente límpida como o lago,
seu olhar doce e molhado a perpetuar.

A leve brisa da tarde atiçando os bambuzais,

criando sombras dançantes sobre as águas, relembrando os samurais.

Nem o espectro de cem mil deles a assustar,

nem o silvo de mil bambuzais a perturbar.

Seu sorriso antes molhado pelos lábios,
hoje banhado pelas lágrimas.

O olho dourado que na tarde tudo queima,

a lágrima a escorrer que na face a teima.

Sua face antes vigorosa e rosada, hoje riscada feito terra arada.

Uma brisa dourada cintilava o campo,
uma lufada morna abanava seu manto.

Quando jovem guerreiro vigoroso,
a falsa certeza do caminho vitorioso.

Muitas armaduras ele vaidoso usou.

Muitas espadas empunhou.

Muitos gritos ele bradou.

Falas altas ele falou.

Fazer feridas não tardou.

Suas armaduras ele trocou, por muitos mantos que gostou.

As armas de sua mente ele trocou, por muitas noites que orou.

As armas de sua fala ele trocou, por muitas preces que rezou.

As armas do seu corpo ele trocou, por rosários que usou.

Do ciclo da vida após vida, vêm sombras que são lástimas.

Do oceano fundo vem a chuva que são lágrimas.

A pluma muito leve se comove, se retira.

A face imperturbável se fecha em seu retiro.

Santas brisas douradas a sua face a dourar.

Santas espumas prateadas, a seus pés a pratear.

Viu mais espadas a rasgar, que rosários a rezar.

O rosário exige renúncia, é pesado e rejeitado.

A espada transborda falsa vitória.

É leve e cobiçada.

Santos pecados pagos.

Nada mais há a apagar.

Nenhum fantasma mais a assombrar.

Chora hoje pelo nosso choro de amanhã.

Não há mais carma a queimar,

só a última lágrima a rolar.

 

Pi-Nath

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