Reflexões

Reflexões

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O parque estava um pouco  vazio naquela hora. Havia, entretanto, um aglomerado de pessoas em uma parte do mesmo, o que me chamou à atenção. Dirigi-me para lá e eis o que encontrei: Havia um círculo de pessoas cercando um grupo de crianças que giravam e cantavam em torno de um mastro no centro do círculo.

No topo do mastro havia uma esfera luminosa brilhante e logo abaixo dela, no mesmo mastro, um conjunto de fitas coloridas amarradas, no mesmo molde de raios de uma bicicleta. Nas outras extremidades, sete crianças saltavam cantando, segurando cada uma, a ponta de uma fita com uma cor diferente. Parecia uma festa folclórica dessas muito comuns nos interiores do Brasil. As pessoas ali presentes curtiam a apresentação de forma contida e comportada. Havia um banco de madeira e ninguém sentado nele.  Achei estranho, mas não me importei e me sentei nele. Tive a impressão de que ninguém estava vendo o banco ou mesmo não tinha nenhuma utilidade ali.  
Passei a fazer parte daquele grupo de pessoas que parecia hipnotizado. Logo em seguida, uma criança segurando uma fita azul parou na minha frente e se apresentou dizendo:
Olá! Eu represento a segunda-feira e eu sou a “VISÃO”. Respondi: Olá! Você é muito linda!  Em seguida outra criança parou em minha frente segurando a fita amarela e se apresentou do mesmo jeito dizendo: Eu represento a terça-feira e sou a “AUDIÇÃO”.  Outra se apresentou, segurando a fita vermelha e dizendo representar a quarta-feira e sendo o “OLFATO”. Outra do mesmo jeito, segurando a fita verde, como a quinta-feira e sendo o “PALADAR”. Uma outra, segurando a fita roxa se apresenta como a sexta-feira e sendo o ”TATO”. Outra se apresentou como sendo o sábado, segurando a fita marrom dizendo ser o “SEXTO SENTIDO”. A última, segurando a fita branca, se apresentou como o domingo, dizendo ser o “CONHECIMENTO” e, me entregou um canudo de papel com uma mensagem escrita nele que guardei para ler depois. Cada criança recebeu o meu elogio de forma entusiástica e igualitária.
A apresentação continuou por pouco tempo até que o coordenador da festividade, segurando uma tesoura, foi cortando as fitas, uma após outra, até que todas foram cortadas e a esfera luminosa no topo do mastro se apagou. Todo mundo ali presente bateu palma. A apresentação terminou  e logo em seguida o grupo todo se dispersou.  O público foi para um lado e as crianças para outro. O povo partiu feliz com a apresentação sem entender nada. Nada mesmo! Eu entendi, mas precisei refletir melhor.
Chegando em casa, li a mensagem do canudo e quase caí para trás, tamanha foi a surpresa. Genial!!!!
Por que o banco vazio no parque e, por que eu fui um dos privilegiado junto às crianças?????? É um mistério que vou demorar a entender, pensei!
Pesquisei muito até descobrir o que era aquele grupo de crianças. Tratava-se de uma “AA”Associação Anônima de cunho Espiritual-Científico que tinha como missão fazer desenvolver, nas pessoas, a ação de “Reflexões”. Ideia brilhante e muito plausível. Comecei, então, a desenvolver as minhas reflexões sobre o que tinha presenciado. Comecei na mesma sequência da apresentação.
Eis o que imaginei:

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A VISÃO: – Descortinei, mentalmente, um cenário de um vasto jardim com espécies de flores variadas e plantas das mais diferentes origens. Maravilhei-me com o cenário que eu mesmo criei. Que presente maravilhoso Deus nos deu para que, através dos nossos olhos, pudéssemos nos encantar com tantas cores e variedades! Deslumbrei pássaros coloridos de todas as espécies das nossas florestas, sendo que existe um deles com mais de quarenta cores diferentes. E o desenho na pele de uma onça pintada e um tigre de Bengala!!! Como pode existir tanta beleza, harmonia, equilíbrio e tamanha diversidade de cores e desenhos tão perfeitos! Somente podemos participar de tudo isto através dos nossos olhos. Grato meu Deus!
A AUDIÇÃO: – De formas diferentes e gostos, também diferentes, podemos nos encantar ouvindo sons e músicas do mundo todo. Que tal a música cubana, o canto dos pássaros, o chuá, chuá das ondas no mar, o samba brasileiro, o frevo, o jazz, a rumba, o tchá tchá tchá, óperas, música lírica e tantas outras!!!!
O OLFATO: – Que maravilha é sentir, de manhã cedo, a brisa com a fragrância perfumada de paragens distantes e campinas atapetadas de flores exalando olores de perfumes. Que agradável é sentir, em um restaurante, o cheiro de ervas finas em meio a comidas deliciosas.
O PALADAR: – Ah! Que delícia é saborear uma comida bem preparada e recheada de sabores que deixam nosso estômago satisfeito. E o cheiro de pães frescos coberto de ervas fina, de pizzas variadas, frutas como a maçã, o morango e uma infinidade de outras coisas que nos dão uma satisfação enorme.
O TATO: – Que memoroso é o toque do recém nascido quando busca pela primeira vez o seio da mãe para seu primeiro alimento fora do útero. O toque nas frutas, nas maçanetas das portas de nossas casas, o afago nos cabelos de nossos filhos, o toque sensual no corpo das mulheres, o gesto de abrir a embalagem de um presente mesmo que seja bem simples e, mais e mais…
Essas qualidades magníficas de que dispomos para a nossa vida, só nos é possível graças a uma das máquinas mais complexas e maravilhosas de todo o universo: O CÉREBRO HUMANO.
Infelizmente não sabemos tirar o devido proveito desta dádiva fantástica. Às vezes usamos de forma equivocada e nociva este tesouro magnífico.
Quando me veio à mente, o coordenador cortando as fitas com a tesoura gritei: EUREKA!!!!!! – Cheque mate!!!!!!!
Entendi tudo! Não foi uma simples apresentação de um aparato folclórico que eu presenciei. Foi uma aula de ciência de uma profundidade e uma implicação filosófica enorme que envolve o que poucos conhecem e, que faz parte daquilo que se procura evitar, ouvir e questionar: O QUE HÁ DEPOIS DA MORTE!!!!
A apresentação foi bem clara e sucinta e não podia ser desnudada em público, pois envolve aspectos de conceitos, formação cultural e filosófico de cada um. Poucos estão preparados para encarar sem paixões um tema tão provocante como este sem envolver a religião e crenças: O QUE ACONTECE DEPOIS QUE MORREMOS.
Todos os nossos sentidos estão conectados ao nosso cérebro através de uma intrincadíssima rede de neurônios e um complicado conjunto de circuitos elétricos funcionando interruptamente enquanto há vida. Há toda uma correlação de outros sistemas funcionando conjuntamente com os sentidos,  as emoções, os sentimentos,  nossos impulsos e as percepções variadas.
A única forma de ter uma noção de sequência da vida é observar o que a ciência tem a nos dizer sobre ela mesma, a vida. Quando os sentidos são interrompidos da conexão com o cérebro,  juntos com a consciência, a vida cessa por completo.
Aqui se observa a descontinuidade da vida, pois na ausência do funcionamento dos sentidos e, dos demais conjuntos, a percepção do “Eu” desaparece.  E, o que sobra? Nada! Nada! Nada!
Até mesmo a mente, que algumas culturas dizem que existe separada do cérebro, deixa de existir, pois a mente é um reflexo perceptivo do cérebro e está de alguma forma conectado a este. Se cessar o funcionamento do cérebro, cessa consequentemente a existência da mente. O que sobra? Nada! Nada mesmo!
Se a visão do “Eu”, junto com os demais sentidos e seus derivados, como os sentimentos, emoções e toda a consciência não existem mais, não há a continuidade da vida após a morte. A perda total do senso de percepção faz cessar tudo. É o Fim!

SERÁ ??????

Vejamos o relato final, em vida, do personagem Milo em a “Arbo Nu e a Ponte”, quando este está perdendo o senso de sua percepção ao se despedir do mundo.

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…Milo se atira ao precipício e… Flutua!  Flutua suavemente em meio ao nevoeiro que parecia, agora, mais branco do que antes e que se dissolve ao vislumbre emoldurado de paz em profusão sobre campos verdes, montanhas, florestas, lagos, rios e mares. Uau! Uau! Uau! Igualzinho aos meus sonhos! Era a última visão do seu mundo.
Agora partia em profunda paz sobre as ondas da serenidade, mergulhado no infindável oceano do  Amor Universal.
“Estou em um estado de graça perpétuo!
Nada é tão completo e extensivo como estar neste divino e glorioso momento de beleza eterna!
Minhas últimas memórias humanas estão se desfazendo como poeira atirada ao vento!
Sou o pó das estrelas e para elas retorno triunfalmente!
Agora é minha alma que se desfaz como fina areia flutuante levada pelo vento e pelas águas  azuis e serenas do mar de minha infância!
Estou atravessando a grande cortina e me desfazendo por completo!
Incorporo-me ao Divino em Luz e Liberdade Eterna!  Mas!… O que é isto??? Oh! DEUS!!!!!!!!!……………………………………………………………….”

Vejamos parte da  mensagem contida no canudo de papel quando a criança chegou até o banco onde eu estava e o entregou a mim:
Não faças do desconhecido, o escudo dos teus medos. Encare-o com destemor e abrace a grandiosa beleza por trás do teu escudo. Nada temas! 
“Quando Siddartha Gautama atingiu a iluminação e despertou do estado meditativo, embaixo da árvore Body, seu rosto brilhava, assim como todo seu corpo. Um dos seus discípulos ao vê-lo iluminado, surpreso perguntou: Mestre! Vistes o rosto de Deus? Tu és um deus?
Sidarta respondeu: “Não encontrei Deus! Eu não sou um deus! Apenas despertei a mim mesmo.  Faço parte de Algo Muito Elevado”.   

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“Disse Jesus: Orai! Orai sem parar. Navegai com o coração em paz no Infinito Oceano do Amor, da Fé e da Compaixão! Assim estareis integrado ao SENHOR.”

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Existe ALGO de expressividade não adjetivada que se encontra fora do alcance das percepções humanas e muito aquém dos conceitos e, concepções científicas, religiosas e crenças que acompanham a espécie humana na sua trajetória pela vida.
“O ser humano faz parte desse Algo Grandioso e, é Divino e Imortal”. 

Pi-Nath

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