O Auto-Apreço

O Auto-Apreço

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Alguns dias atrás, eu visitei um parque que é utilizado por muitas pessoas que fazem passeios e caminhadas. Nele há uma trilha muito bem cuidada e uma área com bosques muito procurada por aqueles que praticam meditação e ioga. Parece um santuário com árvores floridas e córregos com águas cristalinas. É um lugar especial. Próprio para quem busca paz. Há uma pequena floresta com árvores frondosas e também um lago com águas transparentes com peixes e graciosas garças brancas. É um lugar muito bonito, de muita paz e ideal para momentos de contemplação e reflexões. A última vez que aqui estive foi há quatros anos atrás e me recordo de que já era um lugar procurado por muita gente. Fiz algumas fotos daquele momento as quais mantenho guardadas no meu quarto de guerra. Lembro-me perfeitamente de que naquela ocasião era um verão quente e a floresta estava vistosa, bem verde com muitos pássaros que cantavam, chamando à atenção de todos os que visitavam o parque.

Agora estou de volta e me encontro sentado em um banco de ferro que não havia antes. Muitas pessoas se encontram sentadas no gramado, em outros locais e, naturalmente em outros bancos iguais a este. Algumas conversam comportadas, outras meditam e algumas leem. Eu também tenho um livro nas mãos, mas não o leio, pois o lugar é mais apropriado para contemplação, tal a beleza e o encanto. Quem passa por aqui ou visita este lugar se deleita com muita facilidade pelas inúmeras atrações. Algo me chama à atenção, logo que me sento no banco, pois visivelmente quebra a harmonia do lugar tão encantador. Uma árvore! Sim uma árvore. Só que ela está quase morta em meio às demais que se encontram exuberantes. Ela se destaca entre as demais, pois não tem a mesma aparência das outras em volta. Está quase seca e embaraçava a paisagem. A minha curiosidade ficou aguçada, pois aquela árvore ali deveria estar igualzinha às outras todas verdes, cheias de vida e não quase morta. Fiz uma análise rápida do quadro e cheguei a uma conclusão mutável.

Bem! O solo era o mesmo e ela estava na mesma linha das outras árvores, então não haveria nenhuma razão para estar daquele jeito, quebrando uma simetria tão bem orquestrada pela mão caprichosa do homem e da natureza. O que teria acontecido, perguntei a mim mesmo. Não pude me focar em mais nada ali no parque. Não sou botânico e nem biólogo, mas entendo um pouco destas disciplinas. O que me move mais em direção em saber o que aconteceu não é precisamente o fato da árvore estar daquele jeito por uma ação da natureza, mas o que a natureza poderia estar querendo dizer, mostrando aquela quebra de harmonia. Eu sempre tive um apreço enorme em observar a natureza, pois através dela já descobri coisas interessantes e sei que ela nos transmite ensinamentos e coisas importantes para o nosso viver. Ela se comunica conosco. Nós é que não entendemos a sua linguagem e muitas vezes não damos importância e nem a levamos a sério. A grande maioria das pessoas não tem a sensibilidade para entender o que ela quer nos transmitir e ensinar.  
A todo Instante, a natureza revela segredos e expõe sabedoria que sequer guardamos em nosso subconsciente. Estou muito curioso e gostaria de descobrir se há uma mensagem da natureza bem aqui na minha frente. No dia seguinte, uma segunda-feira, eu fui até a portaria do parque que fica perto do local onde estou trabalhando atualmente, e conversei com um funcionário, um senhor já de idade, e ele me disse que as árvores em volta do lago foram plantadas na mesma época, trinta anos atrás e que ele tinha sido testemunha do fato. Não havia uma razão plausível, lógica para aquela árvore estar quase morta ali no meio das demais todas vistosas. Era a única naquela situação. O meu raciocínio avançou depois de uma outra pesquisa rápida que fiz junto a um amigo especialista em botânica que foi enfático ao dizer que o solo e os nutrientes que alimentavam todas as árvores eram os mesmos em todos os lugares do parque. A resposta só poderia estar em outro sentido. A ação da minha percepção vai entrar em cena. Era, segundo eu achava, uma mensagem da natureza para aqueles que têm o senso da visão interior mais aguçado. Mas, que mensagem seria aquela?  Agora sim! Estou aturdido, desnorteado. Bem! Qualquer um no meu lugar também ficaria.
 
Uma semana se passou sem que eu descobrisse o que teria acontecido com aquela árvore. Em uma noite, eu estava assistindo uma reportagem na televisão que mostrava um político muito conhecido pela população, que estava sendo levado para a prisão em uma cadeira de rodas. Era uma situação vergonhosa e vexatória para o político já idoso. Havia, também, em uma outra reportagem,  um outro senhor, um ex-governador que mesmo preso e algemado se achava um injustiçado. Também uma outra situação muito embaraçosa e desonrosa para o senhor. Foi aqui que eu percebi uma semelhança sensorial entre ambos e a árvore lá do parque. No caso da árvore deve ter sido uma consequência natural, muito comum na natureza.  Um fungo talvez tenha sido o responsável por aquela quebra de simetria ou mesmo um veio de água contaminado por baixo da árvore. Mas no caso dos dois senhores a situação era outra. Estava visível ali um desfecho. Uma reação desnudada a uma causa voluntária que quebrava a simetria do comportamento humano. O Auto-apreço em evidência. O fato de conhecermos o passado político indecoroso de ambos conduzia-me a um julgamento que se estendia a quase unanimidade. Estava evidente ali, um tipo de castigo que achamos conveniente configurá-lo de forma clara quando temos conhecimento de desmandos político. Não é um julgamento leviano meu, mas um fato nitidamente promíscuo à luz da história. Bem voltemos novamente ao parque.  A pergunta que não cala é a seguinte: Porque a narrativa da árvore desaguou no Auto-apreço? Bem! A árvore não tem nada a ver com o Auto-apreço até porque o Auto-apreço é parte integrante do universo humano. É um drama iníquo do ser humano e, nada tem ver com a natureza. Certo? Certo!  Mas, a árvore no parque quebrando a simetria do lugar funcionou como um gatilho que disparou a minha curiosidade ricocheteando nos dois políticos, reflexos nítidos dos efeitos do Auto-apreço. Em ambos os casos, há uma quebra de harmonia. A árvore, na natureza, e os dois senhores no universo humano. Estava claro para mim, que a árvore no parque não era uma mensagem estritamente focada na natureza. Funcionou apenas como um dedo apontando para outra direção: Um grave desvio do comportamento humano de efeito nocivo e que não recebe a devida atenção: O desfecho do Auto-apreço.

 O Auto-apreço

Caro(a) amigo(a), você não deve ter se tocado e nem mesmo ter percebido, ainda,  de forma voluntária, a importância do que o Auto-apreço significa em termos resolutamente danoso para todos nós criaturas humanas. Todos nós somos como um tecido reluzentemente branco que pode ser manchado facilmente. A nossa alma é comparável a este tecido branco que pode ser manchado com facilidade também. No tecido branco, algumas sujeiras podem ser removidas com água e sabão. Sujeiras na alma, também, podem ser removidas com retratações sinceras, arrependimentos e pedidos de desculpas e perdão. Mas na alma, assim como no tecido branco, algumas sujeiras não podem ser removidas de jeito nenhum, por que a incrustação da nódoa é muito profunda e, o efeito visionado e sentido se revelam bem nítidos. Voltando ao caso dos dois senhores, há muitos senhores e senhoras adultos(as) e idosos(as) em cadeiras de rodas, bancos de praças, cadeiras de balanço e outros que não se encontram em situações vexatórias e nem embaraçosas, pois não expõem, visivelmente, efeitos do Auto-apreço  por ações comportamentais indevidas. Aparentemente não carregam nódoas severas em seu tecido branco de alma. As sujeiras foram, provavelmente, removidas pela ação purgatória da vida. Nos casos citados que mostram os efeitos rigorosos no tecido da alma, uma derivação do Auto-apreço por si próprio tem o maior destaque: O Apego.

O Auto-apreço é em síntese, o composto de agregados contaminados onde a pessoa perde a vitalidade pelas ações do bem.
Pessoas assim procuram fazer de tudo para melhorar a sua situação material e social não medindo esforços para conseguir seus intentos. Apropriam-se de bens dos outros, são corrompidas e corrompem os outros. Seus anseios transbordam de egoísmo de forma desordenados, associando-se com facilidade a ações nocivas e muitas vezes criminosas. Não entendem a relação entre as ações e os seus efeitos. Não praticam generosidade e não se conscientizam levemente dos perigos do seu Auto-apreço. Vivem envolvidas até o pescoço em declínio das qualidades humanas. Não praticam religiosidade, não conhecem veracidade, limpeza, memórias e misericórdia. Não sabem que estas qualidades é que tornam os seres humanos diferentes dos animais. Descem às plataformas dos animais e quando perdem estas qualidades se igualam aos animais. A única preocupação  que têm é com o gozo dos sentidos envoltos em apego material. São criaturas frágeis e que procuram se fortalecer acumulando tralhas materiais fugazes pensando que estão construindo fortalezas. Nenhuma fortaleza de fato é feita de tralhas, mas de alicerces e paredes de pedras com argamassa de bondade e compaixão.

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Caro(s) amigo(a), as nossas emoções é o que nos classifica como seres humanos. É o que nos diferencia do restante dos animais que habitam a terra. Definem o que queremos de bom para nós mesmos, nossas famílias e a nossa comunidade. Tenha consciência de si mesmo de que esta dádiva maravilhosa que Deus nos concedeu precisa ser mantida sempre desperta. Não as desliguem, pois se as mantiverdes despertas, vossas vidas, mesmo que sejam difíceis, o desfecho  será com certeza mais suave e bem melhor.
Somente como seres humanos é que podemos invocar junto à Fonte Perene, vibrações de alta intensidade aos nossos guardiões e protetores. Não há privilégio maior do que fazer uso da nossa consciência para compreendermos que somos parte integrante de Algo Maior que nos envolve quando invocamos ajuda. Nenhuma outra criatura viva na terra foi agraciado com a riqueza que as emoções nos proporcionam. Através delas fazemos as nossas escolhas, definindo as próximas etapas das nossas futuras jornadas. A nossa consciência sempre desperta para ações voltadas ao bem nos garantirão que o caminho será iluminado.

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O tecido branco da minha alma…Sujo.

O autocontrole emocional insiste em fugir apressado quando me debruço sobre pensamentos que apaziguam meus temores. Estou enodoado de sujeiras que recobrem o tecido branco de minha alma e, não consigo colocar ordem em meus pensamentos, que insistem em se manter colados aos atributos dos meus anseios voltados sempre às maldades leves. Estou deliberadamente cultivando um carma doloroso a enodoar o meu viver pretérito.
O tecido branco da minha alma… Muito sujo.

Os meus sonhos são sempre de pesadelos e envoltos em artimanhas de tinhosos e tições. Busco socorro em fontes de águas cristalinas, mas só encontro águas turvas e mal cheirosas. Busco caminhar sobre terras firmes, mas só encontro terrenos pantanosos e traiçoeiros. Quando acordo, sinto as dores tomando conta do meu corpo e minha alma não se mantém isenta de tormentos. Tenho doenças crônicas, tanto físicas como mentais, atributos da minha ânsia pelo auto-apreço. Estive preso às ações voltadas somente a mim mesmo. Não tive apreço pelos outros e nem tempo para me dedicar aos outros. Meu comportamento foi infantil porque agi motivado, unicamente, por interesse próprio. Desconheci que estas ações deram origem ao meu sofrimento. Desobedeci a tudo.
O tecido branco da minha alma… Limpo.

Quem pratica o apreço pelos outros está sempre fortalecido nas graças de Deus. A vida lhe sorri com mais facilidade e as benesses de bem estar estão sempre ao seu alcance sem muito esforço. Quando tropeçam sempre encontram alguém que lhe estende as mãos para ajudar a levantar-se. Sua bagagem física e espiritual ainda carrega manchas como pequenos desvios de caráter e impurezas de sentimentos. As dores e os desconfortos são purgados pelos dramas comuns da vida. São sempre fortalecidos na fé e na bondade. Suas noites são serenas e os sonhos são neutros e não lhes provocam temores.
O tecido branco da minha alma… Muito limpo.

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Você tem um coração bom. Vislumbras um oceano vasto e ilimitado. Sabes, entretanto, que a quantidade de água que tu podes pegar dele é determinado pelo tamanho do recipiente que tu levas até as suas margens. Teu recipiente é grande, pois o teu empenho também é grande em socorrer os desamparados e, atenuar a sede e o calor do sofrimento dos irmãos desorientados nos labirintos da vida. Ao abrir teu coração libertando-se das diferenças restritas, assim reconheces a verdade de que o Divino habita teu coração e, é o teu desejo de que Ele habite o coração de todos. Se o teu recipiente fosse pequeno, você não poderia enchê-lo além de sua capacidade limitada. Do mesmo modo, se o teu coração estivesse  contraído, a graça Divina seria igualmente limitada. Mas, tens um coração descontraído e um recipiente espaçoso repleto de compaixão. Não há diferenças entre ti e um vasto oceano.

Se você alguma vez contemplou com deslumbramento uma noite estrelada ou se maravilhou com o milagre de uma flor silvestre, você já começou a meditar. Diante da flor silvestre e de um céu estrelado, medite, pois esta é uma atividade do mais íntimo do ser humano. Ela envolve uma quietude que fortalece e enobrece a alma humana. O esvaziamento e o enchê-la com a luz da Divina Chama Interior, produz equilíbrio e bem estar ao teu corpo físico e tua alma. Todos nós trilhamos o caminho para Deus, mas alguns têm mais consciência dessa viagem do que outros. Alguns vagam numa corrente preguiçosa, enquanto outros se lançam ao seu destino como que guiado por uma força maior.
Se as criaturas humanas conhecessem o caminho para a alegria e a paz permanente, elas não vagariam pelas alamedas do prazer sensual nem pelos becos estreitos da vulgaridade.
Da mesma maneira como a alegria sentida nos teus sonhos não desaparece quando você desperta, a alegria sentida quando você está acordado(a) também não desaparece quando você desperta para uma consciência mais elevada.
Faça o melhor uso do momento presente para se tornar consciente da Divindade em tudo. Assim sendo, quando morrer, você não morrerá como um animal ou um verme, mas como um ser que percebe que é parte de Deus. Ao estar seguro de sua divindade, você então, certamente reconhecerá a divindade que há no próximo.
Conhecendo que o amor não age com interesse, certamente saberás que o egoísmo é falta de amor. O amor vive de dar e perdoar e, o egoísmo vive de tomar e esquecer. As palavras têm um tremendo poder, assim como as boas ações que podem incitar emoções e acalmar as nossas angústias. O tecido branco desta alma esta muito limpo.
Caro(a) amigo(a), como está o tecido branco de sua alma?
Pi-Nath

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Pi-Nath

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