O despertar

O despertar

Alguns dias atrás, uma emissora de televisão exibiu um programa de utilidade pública sobre o câncer, onde dois especialistas enfatizaram a importância da utilização de alternativas para amenizar o intenso sofrimento físico e psicológico que há por trás deste terrível mal. Estes dois pesquisadores, atuantes na área oncológica de um renomado hospital da capital paulista, foram convidados pela emissora, numa semana dedicada à saúde,  para falar sobre um tema que provoca um desequilíbrio devastador no estado emocional das pessoas. Suas áreas de atuação estavam dirigidas à clínica e cirurgia e, o interesse maior se concentrou em como promover um conforto psicológico a todos àqueles envolvidos neste drama tão desafiador. Foram várias as formas citadas na ocasião, sendo que a que mais se destacou foi a MEDITAÇÃO pelo alto nível de interesse e pesquisas realizadas no mundo ocidental.
Foi dito no programa, que aprender, através da MEDITAÇÃO, a lidar e a reduzir o alto índice de estresse mental é essencial para se conviver com a doença. Os dois médicos chegaram até a dizer que, em alguns casos, a MEDITAÇÃO é capaz de interromper a metástase. Ora! Isto é uma saída maravilhosa para alguns pacientes que possam aprender a se auto-curar. É sem dúvida uma alternativa muito esperançosa para muitos, segundo os especialistas. Mas! Será que esta afirmação é possível?  Está ao alcance de todos os doentes? Bem! É possível, mas pouco provável, pois a MEDITAÇÃO não está ao conseguimento da grande maioria, exatamente pelo fato de ser fácil e, ao mesmo tempo difícil de ser atingida, pois envolve o “não fazer nada”. O “não fazer nada” significa fazer cessar todas as atividades da mente. Ora! Ora! Isto é complicado, pois a nossa mente não pára. Não pára mesmo! Ela funciona como um macaco numa árvore que pula de galhos em galhos sem parar. Manter a mente limpa com controle sobre os pensamentos é uma tarefa difícil de ser alcançada. Sentar-se em uma posição que simula um estado meditativo é desconfortante e, de jeito nenhum é o mesmo que meditar. A mente está ininterruptamente quase sempre engendrando pensamentos, os mais variáveis possíveis e, isto é um drama sério. O “não fazer nada” é o que se denomina MEDITAÇÃO. Uma pessoa em condições psicológicas normais e com treinos em MEDITAÇÃO demora um pouco a entrar em estado meditativo.  Imagine agora, o elevado nível de estresse de uma pessoa com câncer ou em tratamento onde o foco da doença está permanentemente ativo. Neste caso, há uma impossibilidade de uma reorientação no sentido de “não fazer nada”. Portanto, a afirmação dos dois especialistas acima ao dizer que a MEDITAÇÃO é uma alternativa viável para se conviver com a doença não procede integralmente. A afirmação deles, de que através da MEDITAÇÃO é possível interromper a metástase carece da explicação de como isto acontece. Muito bem! Há um espaço de tempo, muito curto, no estado meditativo do paciente que conseguisse meditar, onde a MEDITAÇÃO poderia ter o seu poder de cura. Neste curto espaço de tempo, quando o foco da doença está desativado e o nível de estresse é reduzido à zero, a medicação passa a ter um efeito mais incisivo nas células cancerosas, impedindo a multiplicação das mesmas. Isto ocorre por uma atuação melhor da medicação em um organismo despoluído emocionalmente e, até mesmo pela produção, em maior escala, de substâncias produzidas no hipotálamo que são muito poderosas ao combate ao câncer. Nesta hora, estas substâncias estão altamente energizadas por conteúdos não conhecidos, ainda. A afirmação dos especialistas procede integralmente, mas esta possibilidade se torna remota pela indisposição do paciente à MEDITAÇÃO.
Então se a MEDITAÇÃO não é uma alternativa viável a muita gente, o que mais poderia existir para produzir um efeito similar? 
Há uma outra alternativa que os estudiosos não mencionaram ou não conhecem ainda. Antes, porém, vamos conhecer uma história fantástica capaz de mudar a opinião dos estudiosos:  
Há uma narrativa de um meditador indiano que é GENIAL do ponto de vista de não poder manter, com facilidade, a concentração na MEDITAÇÃO. Não importa aqui este fato. O que importa mesmo, é o que há por trás desta história, fora do contexto da MEDITAÇÃO, onde um fenômeno não perceptível com facilidade, desponta significativamente como alternativa para a redução dos níveis de estresse por que passa uma pessoa com câncer. É uma outra “coisa” que funciona como terapia e que tem um alto poder, chegando até a ser surpreendente. Que “coisa” é esta???????
Vamos conhecer, portanto, esta outra saída. De antemão, vamos tentar relembrar o que nossas mães e avós, muito engenhosamente, faziam para que os seus filhos e netos dormissem. Esta outra “coisa” não é para fazer dormir, mas manter DESPERTO, CONCENTRADO, RELAXADO e VIAJANDO. Serve para enganar a mente retirando desta, o foco da doença, produzindo os mesmos efeitos da MEDITAÇÃO, que visa reduzir a tensão e o estresse característico deste mal, produzindo bem estar. Esta saída está ao alcance de qualquer pessoa.

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A meditação e o inusitado

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Conta-se que na Índia de tempos atrás, havia uma vila com duas centenas de moradores que viviam da agricultura plantando trigo, arroz e especiarias. Era um povoado com famílias numerosas compostas de crianças, jovens, adultos e anciões. Esta vila estava em um vale cercado por uma floresta exuberante onde existia uma pequena caverna debaixo de uma grande pedra. Na caverna em meio à floresta, um pouco afastada da vila, vivia um Guru Meditador com um grupo de seguidores vivendo ali perto nas encostas próximas ao povoado.

O guru era muito respeitado pelos seguidores e por toda a comunidade do vale. Passava o dia e a noite meditando sem que nada o incomodasse. Era um grande místico e, estava morrendo. Providenciou para que chamasse com urgência o seu principal discípulo. O discípulo ficou muito contente ao perceber que o seu querido mestre o chamava, pois ele tinha sido escolhido entre o numeroso grupo de seguidores. Certamente o chamado era para que o seu mestre lhe transmitisse um grande segredo que até então ninguém conhecia. Esta era a razão pela qual ele está me chamando com urgência para me escolher como seu sucessor. Pensou o discípulo enquanto se aproximava da caverna onde estava o seu mestre. Chegando ao local, o místico disse: “Tenho apenas uma coisa a lhe dizer. Eu não fui capaz de ouvir o meu mestre que me disse esta mesma coisa ao morrer. Eu era tolo e não ouvi, nem mesmo pude entender o que ele queria dizer. Mas estou lhe falando com toda a minha experiência, que ele estava certo, apesar de eu ter achado absurdo quando ele me contou.”  
O discípulo se adiantou e rapidamente perguntou: “O que é mestre? Por favor, me conte! Seguirei à risca cada uma das suas palavras.”
O mestre então lhe disse: Trata-se de algo muito simples: Nunca, nunca mesmo, em nenhum momento de sua vida tenha um gato em sua casa! E, mesmo antes que o discípulo pudesse perguntar o porquê, o místico morreu. O discípulo se sentiu totalmente desorientado e indignado – que coisa idiota! Resmungou baixinho. A quem iria perguntar o que aquilo queria dizer? Deixou a floresta e se dirigiu até o vilarejo para perguntar às pessoas mais velhas se havia algum sentido na mensagem. “Deve haver uma mensagem misteriosa oculta aqui!” Pensou enquanto se dirigia à vila.
Depois de procurar resposta entre as pessoas mais idosas, encontrou um ancião que lhe falou: “Sim, eu sei por que o mestre de seu mestre disse o mesmo para ele: “Nunca, jamais, tenha um gato em sua casa.” Mas ele não ouviu. Eu sei toda a história.
Então, o discípulo pediu ao ancião que lhe contasse tudo para que ele pudesse compreender o significado do que o mestre lhe dissera. O ancião sorriu e lhe disse: É algo muito simples, e não há nada de absurdo aí. O mestre de seu mestre deixou para ele uma grande mensagem, mas seu mestre nunca se perguntou qual o sentido disso. Ao menos você foi inteligente o bastante para indagar a respeito. Seu mestre era jovem quando essa mensagem lhe foi transmitida.
Ele costumava viver na floresta e possuía apenas duas roupas, nada mais. Eram roupas usadas para as festividades de celebrações das colheitas, realizadas todos os anos pelos moradores do vilarejo. E, o pior é que frequentemente suas roupas eram destruídas pelos ratos que entravam em sua caverna à procura de comida. Ele era obrigado a pedir novas roupas ao pessoal do vilarejo todas as vezes que isto acontecia.
Um dia, depois de que isto já tinha se repetido por várias vezes, um morador do vilarejo disse: Por que você não tem um gato?  Se você tiver um gato, ele comerá os ratos e não mais haverá problemas com suas roupas. Do contrário, como nós que somos pessoas pobres, faremos para lhe dar roupas todas as vezes que os ratos as destruírem?  
Parecia bastante lógico e isso seria a solução definitiva, assim todos pensaram. Então ele pediu para que alguém da vila lhe desse um gato. Conseguiu e levou o gato para sua casa na floresta. O gato obviamente salvou as roupas do meditador, mas depois que comeu todos os ratos começou a miar de fome e precisava de leite, porque depois que comeu os ratos não tinha mais o que comer. O pobre homem não podia mais meditar, porque o gato estava sempre miando, miando, gemendo e gemendo, dando voltas ao seu redor. Ele deixou a floresta, retornou ao vilarejo e falou com algumas pessoas, que lhe disserem: Esta é uma situação difícil. Agora teremos que lhe fornecer leite diariamente toda vez que isto acontecer. Em vez disso, podemos lhe dar uma vaca. Assim a situação estará resolvida, você fica com a vaca. Você pode ordenhar a vaca, beber o leite e o seu gato também. Assim você também não precisará mais nos pedir comida diariamente. (Na Índia as vacas são sagradas, não são sacrificadas e transitam livremente por todos os lugares, sendo que quase sempre não têm donos.)

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A ideia parecia ótima. Ele levou a vaca para a entrada da caverna e a amarrou a uma árvore próxima… E, o mundo começou. É assim que o mundo começa.  Agora havia leite para o místico e também para o gato. Mas, a vaca vai precisar de grama e capim para se alimentar. O homem retornou ao vilarejo e contou a todos que a vaca estava com fome. Então as pessoas da vila lhe disseram: No próximo feriado, nós limparemos uma área da floresta e prepararemos a terra. Você plantará um pouco de trigo, arroz e algumas outras coisas, e deixará uma parte da terra para grama e capim. Antes, porém que isto acontecesse, o guru descia todos os dias até o vale à procura de grama e capim para a vaca.  
Dias depois os habitantes do vilarejo fizeram o que prometeram: Foram até a casa do místico, limparam uma parte da floresta, araram o solo, plantaram trigo e arroz. Mas agora havia um outro problema visto na hora: Era necessário irrigar a terra e cuidar da plantação. E, o pobre homem passou a fazer esta nova tarefa, gastando  todo o seu dia com isso. NÃO HAVIA MAIS TEMPO PARA LER AS ESCRITURAS E NEM PARA MEDITAR. 

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Mais uma vez ele retornou ao vilarejo e disse aos moradores: Meus problemas pioraram de vez! AGORA NÃO HÁ MAIS TEMPO PARA MEDITAR.
Eles responderam: O que poderemos fazer para resolver este outro problema! “Espere um pouco, disse um morador: Há uma mulher que acaba de ficar viúva. Ela é jovem, bonita e temos medo de que seja uma tentação para os jovens da nossa vila. Por favor, leve-a com você. Ela é saudável, pode tomar conta de sua terra, da vaca, do gato e irá preparar a sua comida. Ela é também muito religiosa. E, não se preocupe, ela não irá perturbá-lo.” Esta certamente parecia ser a solução definitiva para todos os problemas daquele homem.
Assim as coisas se encaminharam para a sua conclusão. Veja o quanto o homem já havia se afastado de seu caminho de meditador desde que decidiu receber o gato.
A mulher foi morar com ele e cuidar dele. Durante alguns dias ele se sentiu muito feliz. Ela massageava seus pés…  E.. Aos poucos… Bem! O que tinha de acontecer, aconteceu: Eles se casaram. E quando se casa na Índia, tem ao menos doze filhos, no mínimo. Então, toda a meditação se foi.
Ele se lembrou disso apenas quando estava morrendo. Lembrou-se outra vez que, quando seu mestre estava morrendo, havia dito a ele para tomar cuidado com os gatos. Foi por isso que ele lhe disse isso. “Agora é a sua vez de tomar cuidado com os gatos. Basta um pequeno passo na direção errada e você estará seguindo o caminho errado. E sua mente estará com você, onde quer que você vá.” O meditador não pôde mais manter o foco na MEDITAÇÃO”.
O grande problema para a pessoa que está em tratamento contra o câncer é não poder entrar em estado meditativo, porquanto o foco da doença não sai da sua mente. Neste caso, a doença obrigatoriamente arrasta a pessoa a descentralizar-se da ação de meditar, funcionando exatamente como os entraves na vida do meditador desta história que perdeu o caminho.
O grande mérito desta narrativa é que ela tem ALMA e é a “COISA”, isto é, a alternativa que funciona em lugar do esforço em vão na meditação para as pessoas em questão: Este é  o  tipo de história que, com a técnica correta da narrativa no escopo certo, não coloca a pessoa em estado de sonolência, ao contrário a mantém “Desperta, Concentrada, Relaxada e Viajando na História”.  Em outras palavras, há um interesse no relato que empurra a pessoa para distante do foco da doença, enquanto viaja junto com o Storyteller na história. Esta é a “COISA”. A alternativa que funciona para qualquer pessoa. Produz um momento de trégua e de engraçamento e, isto é muito bom. Aqui, uma coisa maravilhosa pode acontecer. É uma outra forma de terapia. Desnudar a ALMA deste tipo de narrativa envolve técnica e o aprimoramento do STORYTELLER. O efeito disto se equivale ao da meditação e, produz contentamento e encantamento.
Pi-Nath

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