Diferenças.
“O coração humano anseia por conforto alcançado somente através de enlevos e lenitivos”.
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Todos nós temos o hábito de olharmos as coisas de um ponto de vista individual. O nosso cérebro processa as coisas que vemos no mundo, de forma diferente. Quando nos levantamos, de manhã cedo, todos os dias e olhamos o céu, parece que o enxergamos como no dia anterior, mas não é o mesmo céu. Há uma diferença que parece que não a percebemos. Mas, há uma diferença: Estamos um dia mais velho e esta é a diferença que às vezes passa despercebida. Tudo no mundo, na natureza como um todo, segue esta regra. O ar que se respira na cidade tem diferença daquele que se respira no interior. Uma partitura musical tocada duas vezes pelo mesmo pianista tem diferenças entre si. As diferenças, às vezes, são sutis, mas em muitos casos ela é gritante, como por exemplo, dois senhores, um branco e um negro vestidos do mesmo jeito. Há diferenças bem visíveis entre ambos. Assim é tudo no mundo. Há diferenças em tudo o que sentimos, em tudo o que comemos, em tudo o que vemos e, em tudo até mesmo, como amamos e odiamos. Isto é uma dinâmica cósmica, universal. Ninguém sabe o porquê isso ocorre. É um mistério!
A única coisa que a mente humana sabe, é que tudo parte de um só lugar e segue em uma trajetória para um outro lugar. Nada é estático. Tudo está em movimento e, portanto, nada pode ser considerado igual, pois tudo varia de espaço e tempo. Tudo se enquadra no mistério das diferenças temporais.
POR QUÊ ?????
Foi-nos concedido por Deus o entendimento que tem como princípio, o DUALISMO: Luz x trevas. Vida x morte. Calor x frio. Amor x ódio. Saúde x doença. Sofrimento x não sofrimento.
Todos nós temos o hábito de apreciarmos navegar neste barco que faz a travessia de um ponto ao outro conduzindo as diferenças temporais. Estamos, todos, sujeitos a experimentarmos as variáveis do DUALISMO. É, e não é uma preferência nossa. Às vezes temos o prazer, a satisfação e, em outras vezes temos o não prazer e a não satisfação.
Deus, também, nos concedeu uma visão, uma lição que insistimos em não aprender e não dar atenção: Trabalhem no sentido de serem premiados com o não retorno à densidade na qual vocês estão. Apesar de a vida parecer, às vezes, bela, esta densidade carrega e acumula cada vez mais os efeitos do DUALISMO que é muito acentuado.
Muitos de nós não sabem, QUE O AMOR QUE É RETIDO É A DOR QUE CARREGAMOS VIDA APÓS VIDA.
Pi-Nath